sexta-feira, 31 de julho de 2009

The Shining.

Talvez Stephen King, ao escrever o livro "O Iluminado" não tenha nem ao menos cogitado a hipótese de sua adaptação para o cinema feita por Stanley Kubrick acabar tornando-se não só melhor do que o livro como também um dos melhores filmes de horror desde 1980, quando foi lançado. Já ouvi muita gente dizendo que o filme "O Iluminado" não passava de "mais um filme de horror fajuto" ou até então críticas a forma com a qual o diretor adaptou a obra ao cinema. Eu sinceramente me surpreendi e aumentei meu poço de convicção de que não devo ligar para o que os outros falam a respeito de filmes, provavelmente vou gostar do que as pessoas falam mal ou até odiar o que o público acha ótimo...Ou vou simplesmente seguir o critério normal, para essas coisas não devemos apostar e sim dar chances.

É provável de que eu tenha gostado tanto assim da obra pois é um filme de horror - em alguns momentos até contando com cenas trash - no qual conseguimos rir! Achei a atuação de Jack Nicholson, no papel de Jack Torrance brilhante, ele foi realmente o ator perfeito para ilustrar um personagem sombrio, irônico e ao mesmo tempo engraçado. Sua cena no bar foi em minha opinião a melhor do filme todo, ao mesmo tempo que senti medo, tive que prender o riso em minha garganta para não parecer uma boba rindo de um filme de terror.


Em compensação a esposa de Jack entrou para a minha lista dos personagens certamente mais chatos do cinema, que mulherzinha irritante. Quando fui procurar ler mais sobre "O Iluminado" descobri que a atriz Shelley Duvall só faltou apanhar do diretor Stanley Kubrick e que em uma das cenas em que aparecia ao lado do marido desagradou tanto o diretor que foi obrigada a gravar a cena novamente mais de 100 vezes. Acho que não fui a única a torcer - mesmo que lá no fundinho - que ela fosse morta pelo marido!

Danny Lloyd, no papel do fofíssimo e atormentado Danny Torrence foi o segundo destaque do filme. O garotinho era como um medium, sensitivo, e o ator conseguiu deixar bem evidente em diversos momentos do longa a sensibilidade mesclada da frieza do personagem, que não tremia na base quando tinha alguma de suas assustadoras visões ou passava por situações agônicas como correr do pai em um gigante labirinto.


Não tenho mais muito o que falar, ou no caso elogiar sobre o filme. Só que foi um dos melhores filmes de horror (chegando a competir fortemente até em outros gêneros) que eu assisti e, na falta de elogios, digo que o filme foi simplesmente iluminado.

2 comentários:

  1. Meu Deus. Estou (não sei bem porque, já que conheço a sua inteligência)IMPRESSIONADO.
    PARABÉNS!
    Nicky... Você está criticando e escrevendo muito bem, com recursos literários que prendem a atenção do leitor do blog, traduzindo bom entretenimento. Capricha, que você vai longe, pois já começou a ir!

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  2. Dois votos! Velho, seu blog é uma inspiração pra mim, viu?! Parabéeeeens e nunca deixe de postar.

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