sexta-feira, 31 de julho de 2009

The Shining.

Talvez Stephen King, ao escrever o livro "O Iluminado" não tenha nem ao menos cogitado a hipótese de sua adaptação para o cinema feita por Stanley Kubrick acabar tornando-se não só melhor do que o livro como também um dos melhores filmes de horror desde 1980, quando foi lançado. Já ouvi muita gente dizendo que o filme "O Iluminado" não passava de "mais um filme de horror fajuto" ou até então críticas a forma com a qual o diretor adaptou a obra ao cinema. Eu sinceramente me surpreendi e aumentei meu poço de convicção de que não devo ligar para o que os outros falam a respeito de filmes, provavelmente vou gostar do que as pessoas falam mal ou até odiar o que o público acha ótimo...Ou vou simplesmente seguir o critério normal, para essas coisas não devemos apostar e sim dar chances.

É provável de que eu tenha gostado tanto assim da obra pois é um filme de horror - em alguns momentos até contando com cenas trash - no qual conseguimos rir! Achei a atuação de Jack Nicholson, no papel de Jack Torrance brilhante, ele foi realmente o ator perfeito para ilustrar um personagem sombrio, irônico e ao mesmo tempo engraçado. Sua cena no bar foi em minha opinião a melhor do filme todo, ao mesmo tempo que senti medo, tive que prender o riso em minha garganta para não parecer uma boba rindo de um filme de terror.


Em compensação a esposa de Jack entrou para a minha lista dos personagens certamente mais chatos do cinema, que mulherzinha irritante. Quando fui procurar ler mais sobre "O Iluminado" descobri que a atriz Shelley Duvall só faltou apanhar do diretor Stanley Kubrick e que em uma das cenas em que aparecia ao lado do marido desagradou tanto o diretor que foi obrigada a gravar a cena novamente mais de 100 vezes. Acho que não fui a única a torcer - mesmo que lá no fundinho - que ela fosse morta pelo marido!

Danny Lloyd, no papel do fofíssimo e atormentado Danny Torrence foi o segundo destaque do filme. O garotinho era como um medium, sensitivo, e o ator conseguiu deixar bem evidente em diversos momentos do longa a sensibilidade mesclada da frieza do personagem, que não tremia na base quando tinha alguma de suas assustadoras visões ou passava por situações agônicas como correr do pai em um gigante labirinto.


Não tenho mais muito o que falar, ou no caso elogiar sobre o filme. Só que foi um dos melhores filmes de horror (chegando a competir fortemente até em outros gêneros) que eu assisti e, na falta de elogios, digo que o filme foi simplesmente iluminado.

The Edukators & Almost Famous.

Olá!
Bom... Como eu tinha prometido no último post escreveria as resenhas e os comentários dos filmes que eu assisti nesses últimos dias hoje, então vamos lá.
O primeiro filme chama-se "The Edukators" e eu confesso que nunca tinha ouvido falar dele antes... É um filme de 2004 portanto é inevitável dizer que nunca ouvi falar dele por pura ignorância minha, pois tempo para isso eu tive bastante.

O filme conta a história de uma dupla de garotos que percorre os bairros nobres da Alemanha invadindo mansões de magnatas, mas existe um porém: Eles nunca roubam nada. Apenas desorganizam toda a mobília e deixam uma das seguintes mensagens: "Seus dias de fartura estão contados" ou "Você tem grana demais, assinado The Edukators". Um dia Jule, a namorada de Peter, é despejada de seu apartamento por ter consumido uma dívida de cem mil euros com o magnata Hardenberg por ter perdido o controle de seu carro e batido em uma de suas inúmeras Mercedes e é convidada pelo namorado a morar com a dupla. Quando a garota descobre com qual atividade os garotos ocupam suas noites, resolve invadir a casa do milionário que a "ferrou"...Mas eles são pegos.

O filme trata basicamente de revoluções sociais, mas o mais legal é que a política não está estampada em cada minuto da história. Ela está presente o tempo todo porém camuflada pelos conflitos e discussões dos jovens. Os jovens anarquistas conseguem nos surpreender com suas atitudes perante a sociedade atual onde achávamos que tudo já havia sido feito algum dia e que todos os tipos de pensamento já haviam sido expostos e suas práticas exercidas.
Eu nunca tinha ouvido falar do diretor Hans Weingartner, assim como nunca tinha ouvido falar em The Edukators, mas agora pesquisando mais descobri que o cara é um austríaco residente em Berlim há anos e que ele também fez um outro filme chamado "The White Sound" (não sei o título em português). Ambos os filmes foram gravados em versão original em alemão, e tem como cenário a Alemanha.
Achei que o diretor abordou a política em seu filme de forma prática e talvez (isso pode ser só na minha cabeça, adianto) tentou fazer uma denúncia a sociedade que generaliza os problemas ao colocar na boca de seus personagens argumentos como "a fome das crianças na África e a falta de possibilidades das mesmas " e "com todo o seu dinheiro você poderia alimentar todas elas". Gostei muito do momento em que Hardenberg afirma já ter sido líder de um grupo revolucionário quando era jovem, mas que foi engolido pela sociedade e suas táticas.
O filme trata também de um triângulo amoroso (não poderia faltar, né?!) entre os três personagens principais, o que gera uma grande briga que - confesso agora - é uma das coisas que deixou o filme mais interessante. O momento em que os amigos Jan e Peter se reconciliam marca o filme com sua profundidade sem apelar para uma trilha sonora sentimental ou palavras (banais) de amor.
O final é bem do tipo "você nunca saberá o que aconteceu", mas não acho que isso tenha estragado o filme por ser algo muito comum em longas. O que me decepcionou é o fato de o filme ter tido um sucesso comercial muito pequeno, não foi muito aceito pela sociedade atual talvez por ser um filme meio alternativo que trata do anarquismo como movimento principal. Não acho que o diretor tenha ligado muito pois como li em algumas entrevistas o mesmo é grande fã do movimento Nouvelle Vague que tem como principal objetivo a liberdade de expressão de um diretor sem ligar para questões comerciais.
Eu totalmente indico e peço que as pessoas deêm uma chance ao filme pois o mesmo é muito bom!

Vamos ao próximo filme então...

Quando o fanático por Rock'nRoll William Miller consegue um emprego na consagrada revista Rolling Stone para escrever uma matéria sobre a primeira turnê da banda Stillwater pelos EUA acaba embarcando com os integrantes da banda e a misteriosa groupie Penny Lane em uma incrível aventura semeada por muito rock, diversão e - infelizmente - envolvimento com os caras, mas vamos lá... Quem foi que disse que um jornalista não pode se envolver com a banda sobre a qual está escrevendo?

É inevitável considerar o fato de o filme ser, na verdade, baseado em uma experiência pessoal do próprio diretor Cameron Crowe que antes de virar um cineasta, havia sido jornalista da revista Rolling Stone. Talvez seja com o mesmo amor que o diretor dirige sua câmera no decorrer do filme mostrando com sensibilidade a história do garoto William, que ele faz uma crítica "anônima" a comercialização do Rock. Sua aversão ao fato do consagrado estilo musical tornar-se algo lucrativo ao invés de uma simples prática passional fica evidente em diversos momentos do filme. Por exemplo quando a gravadora da banda envia um novo empresário para substituir o atual amigo da banda, ou quando as groupies reclamam de suas substitutas que estão atrás dos caras simplesmente por fama e dinheiro e não por amarem sua música ou sentirem algo realmente profundo quando os primeiros rifles da guitarra começam a soar no palco próximo e quando a platéia lotada começa a delirar suavemente...


Eu me apaixonei por Penny Lane, a misteriosa groupie que hesita para revelar seu nome verdadeiro e se envolve com Russell (vulgo o cara mais gato da banda). Seu envolvimento com Russell não parece ter sido, em momento algum, apenas brincadeira para Penny Lane. Por mais que a garota tenha dito (e agora está na hora de eu fazer aqui o memorável quote): "I always tell the girls, never take it seriously, if ya never take it seriosuly, ya never get hurt, ya never get hurt, ya always have fun, and if you ever get lonely, just go to the record store and visit your friends." Ela pareceu levar a sério o romance com o cara, tanto que as consequências do fora que tomou dele em certo momento do filme foram catastróficas para a garota que acabou quase morrendo de overdose de um remédio.


Adorei também a cena em que o famoso Russell Hammond foge com William para uma misteriosa festa cheia de "pessoas normais" em uma das cidades pelas quais passa em turnê e após beber algumas (muitas) garrafas de cerveja declara em cima de um dos telhados da casa: And you can tell Rolling Stone magazine that my last words were... I'm on drugs!
Então William o interrompe dizendo que eles deveriam trabalhar suas últimas palavras e o cara responde: I got it, I got it. Last words - I dig music.
Acho esse diálogo genial, e a cena também pois explora de forma sutil o quanto um rockstar às vezes precisa de ar, e muitos não entendem que talvez por essa única razão eles apelem tanto as drogas e ao álcool às vezes.

Eu realmente teria ainda MUITO para falar sobre esse filme, mas como eu estou caindo de sono acho que vou me limitar a elogiar a atuação de Kate Hudson que foi certamente o destaque do filme e prometer para vocês que amanhã eu posto uma crítica com comentários bem legais sobre o filme "O Iluminado", que era o terceiro filme que eu deveria escrever sobre nesse post.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

And so maybe next time I won't believe you...

Nunca fui do tipo que insere a palavra "permanente" em tudo o que faz, talvez porque essa palavra não tenha realmente um significado para mim, afinal... O que nunca acaba? Existe realmente alguma - não digo coisa - mas experiencia que dure para sempre? Mesmo que você ame uma pessoa até o último dia da sua existência não poderá dizer que foi para sempre, algo separou vocês, mesmo que algo tão permanente quanto a morte.
Aliás, tá aí uma coisa permanente. Isso é, para os que não acreditam em vida após a morte. Até isso se questiona... Ao menos existe algum questionamento a respeito e é só isso que faz a morte passível de não se algo permanente e salva minha hipótese de nothing's permanent.

Não posso dizer que foram só mentiras porque foi sempre tão verdadeiro. Sabe aquela pessoa que você pensa e logo vêm a sua cabeça sinceridade, zelo, proteção... Um refúgio, sabe? Uma pessoa de fora, uma pessoa imparcial com quem eu poderia conversar e confiar cada detalhezinho da minha vida. Alguém mais velho e mais experiente, alguém que fosse me dar conselhos muito provavelmente sem medo de me machucar... Mas machucou.

Talvez tudo o que você tivesse de bom para oferecer já tenha sido oferecido, afinal agora você passou a agir como se todas suas qualidades tivessem se tornado defeitos, todos aqueles defeitos que eu nunca vi em você...Why have you changed this way?

Todas as promessas foram quebradas, é, você costumava dizer que jamais faria isso que acabou de fazer. Me dava certeza a cada palavra que dizia de que isso nunca aconteceria, mas aconteceu não é? E enquanto escrevo seu nome em um papel e coloco fogo eu penso... Por que eu acreditei em você?
Você me deu a certeza de só posso confiar mesmo em meu pai e em minha mãe.

(Assisti três filmes ótimos esses dias, amanhã faço um post resenhando).



domingo, 26 de julho de 2009

And it's a sad picture.

"Tonight we'll stand, get off our knees
Fight for what we've worked for all these years
And the battle was long, it's the fight of our lives
But we'll stand up champions tonight"


Aconteceu o que eu temia: Passei a escrever também para os outros, não só para mim. Antigamente fazia meu blog com crônicas sobre minha vida direcionadas exclusivamente para mim... Do tipo que quase ninguém entenderia, fazia das pessoas com quem convivo meus personagens e me incluia na história de forma que (quase) ninguém consiguiria identificar a situação se não tivesse ou participado dela ou ficado sabendo desta com os mííííínimos detalhes. Claro que eu NUNCA vou parar de escrever para mim, afinal é uma das coisas que mais gosto de fazer e que de certo modo me ajudam a expressar o que eu estou sentindo sem precisar de ninguém para me ouvir, sem precisar gritar ou fazer barulho, sem precisar chamar a atenção ou fazer do mundo meu palco, afinal os problemas são meus, nada mais justo do que resolvê-los SOZINHA, afinal quem necessita dessas soluções sou eu e não os outros.
Porém percebi também que independentemente de escrever para mim, posso também escrever para os outros, existem detalhes da minha vida que eu certamente gostaria de compartilhar e - admito agora - que usar as palavras de modo indireto para mandar uma mensagem a alguém que possa supostamente ler o que escrevo seria bem útil em algumas situações...

A letra de música que colei no começo do post é um trecho da música Change da Taylor Swift, e agora vou colocar aqui também a crônica que eu escrevi baseada na letra dessa música (do tipo de coisa que eu escrevo pra mim, hahaha) :

"And it's a sad picture,the final blow hits you
Somebody else gets what you wanted again
You know it's all the same
Another time and place
Repeating history, and you're getting sick of it"

Os olhos da garota rodeavam o salão latejando de insegurança, alguns de seus "amigos" riam, talvez dela, talvez não... Era algo que não conseguia saber exatamente. Sabe aqueles amigos que você não sabe decifrar? Não sabe como agir quando está com eles, talvez seu jeito normal não os agrade, mas tentar ser outra pessoa talvez pareça forçado, então você age como uma completa idiota, ignorando os limites do 'otarismo', falando coisas que você jamais falaria e aguardando o momento de chegar em casa para se afundar no travesseiro sem conseguir se desvencilhar de pensamentos do tipo "POR QUE DIABOS EU FALEI ISSO?" ou "NO QUE EXATAMENTE EU ESTAVA PENSANDO QUANDO FALEI AQUILO?". Enfim, como ia dizendo, os amigos riam. Alguns olhares de reprovação eram trocados e um deles mantinha o olhar baixo, talvez se tocasse do que estivesse acontecendo e pensasse que reprovar atos ou trocar risos sarcásticos não fosse a melhor solução para um problema como o que a garota enfrentava. Ela observava calada a "amiga" aproximar-se do garoto, os olhos dele reviravam-se de vergonha ou, não duvidava muito, de prazer. "Você não iria ligar, né?" "Não teria problema, não é?" "Você já superou isso.. Vai... Me diz que já" "Não há razão para ficar chateada, é só jeito como as coisas acontecem" As frases ditas anteriormente rodeavam sua cabeça, estava um pouco tonta com os altos tons das vozes no local e agora abaixara a cabeça tentando ignorar o que acontecia, quando subiu a cabeça novamente os dois corpos que tanto odiava (ou o contrário) não estavam mais juntos, olhou em volta e não haviam indícios de que nada havia acontecido. Trocou um olhar ansioso com uma das garotas do grupo que respondeu com uma negativa. Nada havia acontecido. Talvez por sua culpa? Talvez por que não fosse para acontecer? Ou talvez HOUVESSE sim acontecido, ela só não havia visto e não fora informada do acontecimento por ninguém de modo tão brusco como o que esperava. Levantou-se e foi embora, não queria ver mais nada naquela noite. Era a única que realmente acreditava, porém a única que nunca conseguia. And it's a sad picture. Somebody else gets what you wanted again.


Esse post provavelmente se tornará cansativo, mas eu não ligo... Ainda falta falar uma coisa.

Hoje assisti um filme incrível, chama-se "O menino do piajama listrado" e acredito que a maioria de vocês já tenha ou assistido o filme ou lido o livro, mas eu até hoje não tinha feito nenhum dos dois. O filme se passa na Alemanha no período da segunda guerra mundial e trata principalmente do modo como uma criança de 8 anos via o nazismo. Bruno sempre morou em Berlim com os pais e a irmã até que seu pai, um oficial nazista, é promovido e eles se mudam para uma região deserta da Alemanha. Atrás da casa onde morava situava-se um campo de concentração nazista onde muitos judeus eram torturados e mortos, isso nunca foi dito ao garoto, ele apenas era proibido de extrapolar os limites impostos pela mãe: Tinha sempre que manter-se no quintal de sua casa e não sair de lá por nada. Um dia, talvez tomado pelo tédio, o garoto decide explorar os arredores de onde mora e acaba encontrando o campo de concentração. Estranha ao perceber que todos lá usam "pijamas listrados" e conhece Shmuel, um garotinho judeu de quem fica amigo. Os dois garotos descobrem juntos o intrigante mundo no qual vivem, desvendando os misterios do nazismo e derrubando as barreiras da amizade...

(É praticamente impossível para mim escrever um resumo e uma crítica de um filme sem ter que controlar a vontade de contar cada detalhe e o final do longa! Vou me controlar...)
O mais legal do filme é que não se trata de um filme sobre o nazismo normal, que tem como principal objetivo criticar os judeus e mostrar a cada segundo como os judeus eram mau tratados e o quão malvados eram os nazistas. Pelo contrário, a visão imparcial de uma criança que convive dos dois lados tendo uma grande amizade com um judeu e sendo filho de um dos principais oficiais do exército da época nos faz refletir sobre o filme e talvez até pensar em como seria viver nos anos 40 em um mundo onde a oposição contra Hitler era imperdoavel e ser forçado desde criança a idolatrar um homem e suas práticas sem conhecer o outro lado, sendo guiado apenas pelo princípio de que "Judeus são nojentos, vermes que querem destruir a humanidade, a razão pela qual não vencemos a primeira guerra!!". Uma coisa que talvez o filme queira mostrar é a imposição as diferenças. Em vários momentos do filme os dois garotinhos dão as mãos deixando bem claro que ignoram qualquer tipo de diferença que exista entre os dois. Bruno até diz "Nós não deveríamos ser amigos". Shmuel também perdoa a traição de seu amigo que acabou resultando em machucados em sua face sem hesitar muito... Bom, agora para terminar, fica bem claro em diversos momentos do longa que ele não foi feito exatamente para mostrar as características do período ou denunciar algum tipo de abuso que os judeus sofriam, ele foi feito mais com a intenção de sensibilizar as pessoas e emocioná-las com um final triste e chocante. De fato estou virando uma fanática por críticas de filmes, não consigo assistir mais a nenhum sem ficar prestando atenção a cada detalhe para poder escrever sobre depois...
Acho que é isso, o post já está gigante demais. xx
(PS: O blogspot encontrou problemas com o meu Html e tirou todos os enters que eu tinha dado entre os parágrafos, preguiça de editar tuudo de novo).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Nick & Norah's Infinite Playlist / The Proposal

Oi gente, nesses últimos dias eu assisti dois filmes muito legais e como estou meio sem o que escrever aqui no blog, vou falar um pouquinho sobre eles e o que eu achei (opinião pessoal) de cada um.
Quarta feira eu fui ao cinema do Kinoplex com a Alice, a Luísa e a Marina e nós assistimos The Proposal (a proposta).




O filme trata da história de Margaret, uma poderosa (e totalmente megera) editora literária que vive nos Estados Unidos sendo canadense, sua relação com seu assistente Andrew nunca foi das melhores até o dia em que ela enfrenta a possibilidade de ser deportada de volta ao Canadá. Ao receber a notícia ela automaticamente declara que está noiva de Andrew, que só aceitou fazer parte dessa farsa ao saber que seria premiado com uma promoção. Para isso o casal terá que passar um final de semana no Canadá para assim avisarem a família de Andrew do noivado e do possível casamento, mas tudo isso sabendo que um fiscal da imigração estará acompanhando cada passo do casal para convencer-se se o casamento realmente se trata de uma farsa.

Ao chegarem lá Margaret se surpreende com o carinho que a família mantém por Andrew mesmo após 3 anos sem vê-lo (o rapaz nunca tirou férias) e acaba descobrindo o real significado da família, coisa que não tem desde os 16 anos de idade quando perdeu seus pais em um acidente. Mas e aí, será que a megera Margaret deixará para trás as futilidades de sua vida em Nova Iorque, ou será forte o suficiente para deixar que Andrew case-se com ela apenas para continuar no país, deixando-o enganar a família que ele tanto ama?


Sempre fui fã de comédias românticas "bobinhas", mas de um tempo pra cá vim assistindo menos filmes do gênero, mas realmente me surpreendi com "A Proposta". A diretora Anne Fletcher parece realmente ter "alguma coisa" com casamentos após ter dirigido Vestidas para casar e agora A Proposta, porém eu achei o segundo filme muito melhor. Ela conseguiu fazer a atriz Sanda Bullock desvencilhar-se de seus estereótipos de 'mulher fofinha' e entregar-se a personagem Margaret, uma megera impagável interpretada sempre com muito humor e que no fundo, no fundo é uma garota doce. Já o ator Ryan Reynolds conseguiu - como de costume - seguir a linha humorística sem deixar seu personagem bobo, apenas hilário, com um humor sarcástico e algumas vezes até sombrio (sério).
Apesar do filme contar com esses dois super atores no elenco a personagem de destaque para mim foi a vovó interpretada por Betty White. A "velhinha'' foi digna realmente de uma nota 10.
Bom, acho que já falei o suficiente sobre esse filme e sobre seus atores, mas só para terminar: O que eu mais gostei no longa foi a harmonia familiar que ele mostra o tempo todo e o fato de ser mais um filme de comédia do que um romance, afinal as cenas românticas do filme são - em grande parte - sutis.
É isso, eu super indico a quem ainda não viu que veja!



Agora vou falar um pouco sobre o filme Nick & Norah's Infinitive Playlist, que assisti ontem (quinta-feira) a noite com a Luísa, o filme está disponível em DVD.




O filme começa nos apresentando o personagem Nick, que sofre com o término do namoro com Tris, sem conseguir esquecê-la passa suas tardes enviando extensos recados em sua caixa postal e gravando CD's que ele mesmo faz as capinhas para dá-la de presente, a garota normalmente o despreza em todos os sentidos e faz isso na frente de suas colegas de escola, a quem insiste em dizer que as capas dos CD's são tão ridículas quanto o conteúdo deles. Sua amiga Norah tem o costume de guardar os CD's que Tris joga no lixo e fica cada vez mais surpreendida com o quanto ela e o ex-namorado de Tris, que ela não conhece, são parecidos.

Em uma sexta feira a noite a banda de Nick, formada por ele e mais três de seus amigos - todos gays assumidos - é convidada a tocar em um bar, e os amigos inconformados com o 'luto' do rapaz resolvem pressioná-lo para que vá tocar com eles. Ele acaba indo. Norah e sua melhor amiga Caroline vão ao lugar também e ao começo do show Norah se encanta com o baixista da banda que pora acaso é o ex-namorado de Tris cujos CD's ela tanto gosta. Tris também estava lá e deixa Nick chateado ao ficar horas aos beijos com seu novo namorado. Quando Norah e Tris se encontram, Tris provoca Norah por ela não estar lá com nenhum cara e acaba levando a garota a mentir que estava lá com seu novo namorado, quando Tris pede para ver quem é o garoto Norah atravessa o salão e pede a Nick que a beije e que seja seu namorado por alguns minutos, pronto, a confusão está formada. Como se isso já não fosse o suficiente a banda favorita de Nick& Norah anuncia um show em Nova Iorque, porém nenhum dos amigos sabe exatamente onde será o show.
O filme todo se passa em uma noite onde Caroline acaba sumindo pelas ruas de NY após beber demais e o grupo tem que dar um jeito de encontrá-la, o possível endereço do local onde a banda faria o show sofre várias alterações no decorrer do filme e acima de tudo Nick & Norah acabam se descobrindo em meio a tantas confusões, a muito rock e a noite de Nova Iorque.

Achei o filme muito bom, mas fica evidente em diversos momentos que o longa é - se não um clone - inspirado no filme Juno que bombou o cenário indie do cinema americano em 2007. Até o ator Michael Cera está presente em Nick & Norah e praticamente com as mesmas características de Blake, o namoradinho da Juno. Além disso os personagens são descolados, há muita música presente, diálogos espirituosos, só o que falta são as músicas estreladas pelos atores, apesar de Nick ter uma banda Norah não apresenta talentos musicais. Agora vamos as diferenças de Juno e Nick & Norah's infinite playlist. Juno trata de temas como a gravidez na adolescência, o amadurecimento dos adolescentes, e etc, já Nick & Norah's trata mais da questão dos sentimentos jovens, como um primeiro amor verdadeiro, a decepção de um término, a amizade verdadeira, etc. Eu achei apenas que falta um pouco de realidade aos dramas que o filme quer tratar, em nenhum momento ocorreu uma conversa entre Nick e Tris após o término do namoro nem nada do tipo, mas a parte os defeitos do filme eu indico que todos o assistam, é muito bom e na certa um filminho leve para aqueles dias que você não quer nada muito pesado ou inteligente.

É isso, espero que tenham gostado do post... E ah, que assistam os filmes também.











domingo, 19 de julho de 2009

Don't you worry about the distance.

Don't you worry about the distance., I'm right there if you get lonely, give this song another listen. Close your eyes, listen to my voice its my disguise: I'm by your side.

E o que fazer quando a vontade de ficar junto ultrapassa qualquer barreira que a distância tente impor? Quando o sentimento é mais forte do que a dor de caminhar 700 quilômetros de joelhos em uma estrada asfaltada... Quando mesmo estando perto, praticamente na mesma cidade, você ainda está tão longe como se estivesse em outro país.
Nada nem ninguém parecem querer colaborar, tudo o que você vê pelo caminho são pedras que te fazem tropeçar sempre, obstáculos que você não consegue ultrapassar e a distância que vai ficando cada vez maior. Nunca fui de ligar muito para isso....Até agora.
Como esse texto não escrevo para mim e nem para todos, mas sim para alguém em especial não vejo necessidade de explicar a situação, simplesmente explicar o que eu sinto...

Você sabe que não importa o quão longe nós dois estivermos, eu sempre estarei aqui... Eu sempre darei meu jeitinho de estar perto de ti, sempre farei de tudo para diminuir a distância entre nós e tentarei aprender, também, a viver com isso. Viver sabendo que você está longe e que as coisas simplesmente são assim.. Que nós dois teremos sempre nossos amores, nossos amigos ou até nossos namorados (as, no seu caso os dois, brincadeira, amor!) mas o que a gente sente um pelo outro sempre estará aqui, independentemente disso tudo, independente de qualquer pessoa. Sei que não estamos juntos e que não temos nenhum vínculo se não o emocional, mas tem dias que eu simplesmente preciso muito de você, mesmo tendo tanta gente ao meu lado, mesmo tendo todos os amigos que podem vir até aqui e me fazer feliz com um sorriso. Tem dias que eu realizo que todas essas pessoas são, logicamente, essenciais para mim mas que está faltando algo: Você. Pode perceber que eu praticamente não passo nem um dia sem falar contigo, mesmo que seja só um recado dizendo que sinto sua falta, ou qualquer outra coisa...
Posso te zoar, posso rir de você, posso te dizer coisas que eu sei que não são verdade, mas só faço isso porque eu te amo e tenho intimidade o suficiente contigo para fazer todas essas brincadeiras... E me desculpe também se às vezes falo coisas que possam te machucar, ou até te deixar em dúvida de algum sentimento meu por ti. Escrevo isso, em parte, para deixar bem claro que eu te amo, que eu te amo de verdade... Não preciso ficar repetindo isso o tempo todo para ti, o sentimento existe e estará aqui sempre, mesmo que você suma da minha vida, mesmo que você se magoe comigo ou me faça te odiar, eu nunca poderei negar que por um grande tempo da minha vida eu te amei muito! E não é um amor normal, um amor de amigos, um amor de namorados, ou quaqluer outro amor que exista no mundo, é um amor que só a gente entende, que ninguém explica. É algo que dispensa nome ou descrição, algo que ainda não tem nome, é tão diferente... E eu te amo desse jeito, te amo de vários jeitos, enfim, eu te amo.
Tenho ciúmes de você e muitas vezes chego até a brigar com as pessoas por causa disso... Sei que é infantil, mas é um sentimento que vive comigo e que eu não sei mandar embora, eu mudo contigo quando sei que algo desse tipo está acontecendo, apesar da culpa não ser sua. Me desculpe por isso também, eu tento me controlar... Sei que você não é meu e que não posso te afastar do mundo, ou das pessoas porque assim eu me sentiria melhor. Por mais que seja té legal te imaginar dentro de um ovo vivendo em minha função, não é algo que eu pretenda colocar em prática.
Só para terminar: Você é uma das pessoas mais encantadoras que eu já conheci. Você é inteligente, mas sabe controlar sua inteligencia deixando-a, muitas vezes, inocente! E isso é uma das coisas que eu mais gosto em ti, às vezes você sabe muito sobre alguma coisa mas simplesmente não demonstra isso, sabe que eu estou brava contigo por tal razão mas veste o desentendido e me faz dizer com minhas palavras a razão disso, só para poder ouvir, talvez... Além disso você é atencioso comigo e essa talvez seja a razão de eu ter tanto ciúmes de você, por ter sua atenção eu quero que fique atento à mim cada vez mais... E mais... O que é ruim, e eu sei disso.
É isso... Só para terminar:
"A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande"

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Be carful what you wish because you just might get it!!

Desejei? Uhum.
Hoje fez um dia (não lindo) mas quite ensolarado em Florianópolis, que delícia! Fiz tudo o que eu pretendia fazer e agora estou realmente bem mais feliz do que estava ontem quando escrevi o post!

Daqui a pouco eu posto uma crônica que escrevi, esse post é só para constar que tudo deu certo para mim!

Not the way I've planed.

Estou na praia, em Florianópolis, e vim para cá com o plano de ficar no mínimo uma semana, mas aconteceram coisas e acabou que vou voltar no sábado, ou seja: Ficarei menos do que uma semana. Até tudo bem.... Se não fosse pelo fato de estar uma chuva insuportável que simplesmente me prende em casa, não me deixa ir a praia e os programas indoor já estão acabando, afinal a graça de Floripa é ir para praia e curtir ao ar livre, não? É claro que estamos em pleno inverno, entendo perfeitamente, não estava esperando um sol incrível, um calor insuportável e um mar delicioso, longe disso! Sabia que estaria um friozinho, que as nuvens estariam fazendo ponto no céu e que o sol raramente apareceria, mas assim estava ÓTIMO. Sabe? Para que adicionar água caindo do céu? Já não basta o mar? E são essas pequenas frustraçõezinhas do dia-a-dia que me deixam chateada. Eu sei que vou voltar para São Paulo e abrirá um solzinho, não é pessimismo meu, juro. Todas as previsões do tempo dizem isso. Sei que estou indo embora porque quero e que escolhi estar em São Paulo para o que tenho que fazer lá no domingo de manhã ao invés de jogar tudo para o alto e continuar aqui. Era uma opção minha, sempre foi...
O problema é: Por que as coisas não saem do jeito que eu planejei? Ficar uma semana aqui, ir para São Paulo, fazer o que eu tenho que fazer lá e pronto. Por que o compromisso surgiu bem no domingo? Por que o compromisso é algo que eu queira fazer e não alguma coisinha dispensável que eu resolvo depois?
O pior dos problemas é quando não podemos resolvê-los nem se tentarmos.
Não posso mudar um compromisso que acontecerá não por minha causa, mas por outras pessoas também, e que se eu não for, ainda terá gente que irá? Por que não posso adiar a chuva por dois dias até eu estar em São Paulo?


(A autora desse blog ainda está aprendendo a lidar com suas frustrações)

sábado, 11 de julho de 2009

That boy just can't be real.

Quando dançava não parecia dançar para que ninguém o notasse, o balanço rápido dos braços e os olhares de energia que lançava para o salão não pareciam propositais e ele era assim... Todo espontâneo. Quando parou de dançar não parecia cansado, atravessou a pista e sempre educado alcançou o balcão do bar, balançando a cabeça para todos nos quais esbarrava e vez ou outra pedia desculpas com sua voz macia, sedutora. Quando pediu uma cerveja atraiu a atenção da barista de olhos azuis que pulou alguns clientes que já esperavam havia minutos somente para atendê-lo, copo molhado? Para ele não, pegou um pano de prato e fez questão de secar o copo cuidadosamente antes de estendê-lo uma das garrafas mais geladas da geladeira. Diria que era por conta da casa, mas não estava disposta a desembolsar cinco reais por um sujeito charmoso. Ele não pretendia beber sua cerveja em um copo, porém sentiu-se sem graça ao se deparar com tamanha "gentileza'' e para agradá-la levou o copo consigo, deixando-o na primeira mesa livre que encontrou. Mechia nos cabelos não muito compridos esporadicamente, atraindo diversos olhares femininos e - era inegável - o meu também. Quando olhou em minha direção não parecia me fitar, apenas deu um gole em sua garrafa pingando de tão gelada e sorriu. Sorriu assim... Para o nada, para o vazio, como quem sorri apenas por estar vivo. Não parecia um cara solteiro, já fazia praticamente meia hora que eu o observava e ele ainda não havia trocado nenhum olhar nem com as garotas mais bonitas da boate, e olha que todas elas haviam tentado algum tipo de flerte com o ele, mas se fosse comprometido... Aonde estaria a namorada? Quando é que alguma garota em sã consciência deixaria um namorado daquele ir à uma boate SOZINHO? Nem com os amigos ele estava. O observei mais um pouco, o suficiente para perceber que os dois primeiros botões de sua camisa azul clara estavam abertos e me permitiam ter contato com a agradável visão de seu peito branco, porém chamativo. Quando andei percebi, infelizmente, que seu olhar não me seguiu... Eu era como qualquer outra garota que havia tentado paquerá-lo, aqueles sorrisos (lindos) eram definitivamente para o vazio, não eram para mim. Minha vontade era perguntá-lo qual era o segredo de ser solteiro e parecer tão à vontade, eu certamente adotaria essa pose em todos os lugares que fosse a partir dalí. Seu celular tocou, ele alcançou com facilidade o aparelho dentro do bolso traseiro e até colocá-lo no ouvido pude perceber que era um aparelho novo, moderno, caro... Quer dizer que além de tudo a criatura ainda era bem sucedida? A ligação durou pouco menos do que um minuto, ele sorria (mais do que antes, acreditem) ao desligar o celular e andou um pouco até mais perto da entrada do local. Ahhh, é claro... A namorada. Ela deveria ter se atrasado e só estava chegando agora. Não pude evitar seguí-lo, precisava ver quem tinha sido a sortuda de ter um cara daqueles consigo. Pera aí... Um homem? Quer dizer que ele estava só sorrisos para encontrar com um amigo? Conseguia separar um programa paquera de um programa eu-e-meu-amigo-vamos-conversar tão bem ? Não podia ser possível, ele estava ficando perfeito demais. Os dois estavam prestes a se comprimentarem quando.......... Ele o beijou. É, eu não estava enganada. O garoto igualmente bonito que acabara de adentrar a boate, o mesmo que eu estava completamente convicta de que era um amigo recém separado que precisava conversar havia beijado o meu futuro namorado... Quer dizer, o cara que eu estava observando. O beijo foi longo e quando as coisas começaram a fazer sentido pude ter a triste visão do amigo-não-tão-amigo-assim com os braços envolvendo a cintura do meu futuro namorado. Liguei os fatos: É, não poderia ser verdade.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Californication.

"It's in the edge of the world and all of western civilization, the sun may rise in the east, at least it settles in a final location. It's understood that Hollywood sells Californication!"

As ondas batiam forte na costa, inundando a areia e saudando o sol recém-posto com sua leveza espontânea e seu brilho ofuscante. O lugar onde estava sentada permitia-me que molhasse meus pés na fina camada de água salgada que residia em um buraco feito - provavelmente - por crianças na areia. Meus olhos encaravam o mar e de certo modo estavam dispostos a esperar as estrelas que em breve viriam. Três silhuetas borravam o poente com suas sombras caricatas, as nuvens que agora começavam a se sobressair no céu pareciam ser restígios de seus pensamentos. O que pensavam? A vontade de desvendar suas mentes só não era maior do que a vontade de desvendar a Califórnia.

(Eu espero que dê tudo certo...)

Song: Californication - Red Hot Chili Peppers.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Take This To Heart...


Love is the answer at least for most of the questions in my heart: Why are we here? And where do we go? And how come it’s so hard? It’s not always easy and sometimes life can be deceiving, I’ll tell you one thing: it’s always better when we’re together.
Eu nunca botei muita fé em amizades pela internet, apesar de já ter tido muitas... Nunca fui do tipo que se apega mais aos amigos virtuais do que aos amigos reais, aqueles que estão lá para abraçar, olhar nos olhos, ligar desesperada dizendo "Vem para minha casa agora, preciso de você", e eles em poucos minutos estarem lá. Porém com você é diferente, Manu... Por mais que eu saiba que você não mora na mesma cidade do que eu, quanto mais no mesmo estado, eu sei que você estará sempre "aqui'' para mim talvez até mais do que alguns dos meus amigos de São Paulo.
É lógico que existem diversos instrumentos que nos aproximam mais, mas não será uma ligação de telefone ou até horas de conversa no skype ou pela webcam que me farão perder a vontade de te encontrar pessoalmente um dia, de te dizer o quando você é uma amiga importante para mim olhando nos seus olhos, poder te abraçar e agradecer por estar sempre sendo tão boa para mim.
Você é uma garota incrível, mesmo. Incrível como poucos são, não é fácil de se deixar abalar... De todas as nossas conversas são poucas as que eu me lembro em que você estava triste por algo, reclamando por algo... És sempre tão feliz! Nem mesmo no período em que o Mcfly estava aqui e você se sentia tão distante deles quanto eu, foi aí que você - ao invés de se isolar de qualquer tipo de atmosfera cibernética que a permitisse ver alguma notícia, foto ou video sobre eles - preferiu encarar tudo e ficar feliz, feliz pelos que estavam com eles, feliz pelos que foram aos shows, feliz por eles estarem "gostando" do nosso país, feliz por tudo... E sempre torcendo por mim. Com toda a sinceridade que eu tenho: Você é uma das pessoas que com certeza mais merecia estar ao lado do Daniel agora, abraçá-lo, estar com ele... E você vai conseguir isso, Manu, é seu sonho e eu sei que você acredita nele. Você vai conseguir, vou torcer por ti a cada segundo da minha vida...
Give me more love than I've ever had, make it all better when I'm feeling sad, tell me that I'm special even when I know I'm not. Make it feel good when I hurt so bad, barely gettin' mad, I'm so glad I found you, I love being around you. You make it easy, as easy as 1, 2, 1, 2, 3, 4. There's only one thing to do, three words for you: I love you. There's only one way to say those three words, that's what I'll do, I love you. Give me more love from the very start, peace me back together when I fall apart, tell me things you never even tell your closest friends. Make it feel good when I hurt so bad, best that I've had, I'm so glad I found you, I love being around you.
Pelo menos um dos seus maiores sonhos você vai realizar agora... Vai para a Europa, Londres, Paris, Amsterdan, entre outros lugares lindos que muita gente sonha conhecer!
E era para isso que eu estava escrevendo esse post, para te desejar uma ÓTIMA viagem, que corra tudo bem, que você aproveite cada segundinho... Cada instante! Até os momentos ruins, que serão inevitáveis, serão perfeitos para você! É isso o que eu mais desejo, que você curta muito essa viagem do começo ao fim, fotografando tudo e é claro escrevendo para mim, não quero ficar sem saber de nada... Bom, é isso. Eu te amo DEMAIS, Manu, muito mesmo.
Faça uma ótima viagem e........ Never forget me. Vou estar pensando em você, espero que você faça o mesmo.

Mood.

No fundo ela sabia, as pessoas sempre sabem.
Puff, odeio a hostilidade que a clareza invoca.
O olhar era de zombaria, nada sincero.
Mood, mood, mood, mood.
(...........Bloqueio).
Pff.
Moooooooooooooooooooooood!