terça-feira, 25 de agosto de 2009
A hard week.
What's up?
(...)
Faz muito tempo que eu não posto por aqui e não foi por falta de acontecimentos legais na minha vida para contar ou porque não vi filmes interessantes, ouvi bandas legais e nem nada do tipo. Eu simplesmente não ando tendo tempo desde que as aulas começaram, that sucks.
O final de semana foi meio corrido... Sexta feira depois do colégio eu fui com meus amigos almoçar em uma hamburgeria perto do meu colégio e depois fomos todos para a casa da Rafa, fiquei lá até a noite e depois quando cheguei em casa estava com tanto sono e tão cansada que liguei o computador por no máximo meia hora e fui dormir. No sábado eu amanheci sem internet porque a Net estava em manutenção no meu bairro, fui com a minha mãe visitar algumas academias legais e acabei escolhendo a minha, provavelmente vou começar na semana que vem, estou animada! Depois encontrei com o meu pai e nós fomos ao shopping, bebi meu iced coffee no Starbucks e comprei um vestido maravilhoso e um sapato preto na Ellus para usar em um casamento que eu terei quinta feira. Cheguei em casa umas sete horas e tive que me apressar para tomar banho, me arrumar e ir encontrar meus amigos na Vila Madalena, depois dormi na casa da Jill e quando voltei no dia seguinte para casa assisti um filme muito bom chamado "Gran Torino" e fiz lições... Ainda sem internet.
Então começaram as aulas e só o que eu tenho feito é estudar, amanhã tenho uma prova de história e provavelmente deveria estar estudando agora mas eu percebi que respirar é uma atividade essencial para a sobrevivência humana e resolvi depositar uma hora do meu dia no computador! Cá estou eu postando aqui depois de praticamente uma semana desaparecida.. (Ou mais?!). Well, amanhã eu tenho um jantar de aniversário do meu padrinho, quinta feira um casamento, sexta uma festa e sábado um evento no meu colégio, quem aí acha que eu não terei tempo para voltar a postar aqui tão cedo coloca o dedo aqui!
Vou ver se consigo terminar de estudar História logo para conseguir postar a crítica de Gran Torino aqui ainda hoje, faz tempo que não resenho nada nesse blog.
Até a próxima! xx
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
This is your life.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O tempo passa rápido...
Despertei com aquele humor maravilhoso, sabe? Aquela sensação deliciosa de "Putz, são seis da manhã, estou morrendo de sono e tenho que ir ao colégio estudar, oba!". Tomei café da manhã totalmente inconsciente, e fui andando para o colégio como faço sempre.. O que não é exatamente um motivo para se reclamar já que leva no máximo três minutos. Quando cheguei lá o colégio estava totalmente inundado por álcool gel e panfletos de cuidado com a gripe suína. O tempo passou rápido, eu reencontrei meus amigos, de certo modo foi bem gostoso! Depois vim para casa e fiquei assistindo Skins e fazendo lições (sim, eu já estou sendo metralhada por deveres de casa nos primeiros dias de aula, gostosérrimo, né?). Mais tarde fui para o inglês, e foi bem legal também. Eu adorei o meu professor novo que é um cara da África do Sul que praticamente não fala português, e quando fala é com uma pronuncia engraçadinha e um sotaque fofo!
E ah, sexta feira a gente fez um picnic também de manhã, quem quiser olhar as fotos acesse: www.flickr.com/clumsysky
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Drag Me To Hell!
Título: Drag Me To Hell
Gênero: Terror
Duração: 130 minutos
Ano de lançamento: 2009
Direção: Sam Raimi
Elenco Principal: Alison Lohman (Christine Brown), Justin Long (Clay Dalton), Lorna Raver (Sylvia Ganush)
Nunca gostei de filmes de terror, tenho medo de assistí-los sozinha, assisto no máximo dois por ano e geralmente com amigos. Eu sei que se for assistir esse tipo de filme no cinema eu provavelmente irei gritar muito e acabar passando vergonha, mas quem foi que disse que isso me empediu de acabar indo assistir "Drag me to hell"? Lá fui eu com minha ilustríssima colega Olivia e nos aventuramos à assistir ao filme. Eu até cogitei não postar crítica nenhuma sobre esse filme aqui, mas acabei me desafiando a conseguir escrever uma crítica de um filme de terror, coisa que nunca fiz.
O cineasta Sam Raimi está na estrada faz um considerável tempo, já lançou vários filmes do gênero terror durante sua tragetória e muitos deles já foram transformados até em filmes cult devido ao tempo em que já estão estampando as paredes das locadoras, eu nunca assisti nenhum deles e - agora sendo bem sincera - nem pretendo. Não sei vocês, mas eu tenho como objetivo ficar até o fim do ano sem assistir nenhum filme que me dê medo, odeio essa sensação e não entendo porque provocá-la gratuitamente!
Mas agora vamos falar do filme... A história começa mostrando a vida de Christine Brown, uma funcionária de banco da área de empréstimos que está de olho em uma promoção, seu chefe deixa bem claro estar em dúvida entre ela ou o novo funcionário do estabelecimento para receber o tão sonhado trabalho. Visando alcançar seu objetivo a garota que normalmente concedia empréstimos sem hesitar muito passa a ser extremamente pulso firme em uma tentativa de mostrar ao seu chefe que também sabe ser dura, mas é assim que ela se mete na confusão que dá início ao desenvolvimento trash do filme. A aposentada Sylvia Ganush senta à mesa de Christine procurando conseguir um adiamento da hipoteca de sua casa, mas a garota nega o pedido da idosa e acaba se arrependendo. A velha, que parecia inofensiva até então, joga em Christine uma maldição que promete atormentar a vida da garota durante três dias por espíritos e visões estranhas até que um espírito malígno virá buscá-la para ir diretamente para.....O inferno. Clichê? Talvez.
Sinceramente, o filme é uma mistura de comédia romântica com terror. Ao passo que uma velha horrorosa ataca Christine em diversos momentos do longa, soltando diversos tipos de secreções, entre outras coisas nojentas, a personagem principal do filme se envolve paralelamente com seu atual namorado e em várias cenas somos remetidos à comédias românticas, a mocinha vai conhecer a família do namorado, os dois combinam viagens, ela o visista no escritório e blábláblá. Existem alguns momentos em que o terror fica tão trash e sem noção que acabamos até por rir e em outros nos borramos de medo dos sustos que levamos com criaturas malígnas aparecendo DO NADA na tela, detalhe que suas aparições estão sempre acompanhadas de um audio incrívelmente alto e perturbador.
Na minha opinião fica bem claro em diversos momentos que o filme não passa de uma grande brincadeira. Existem uma cena em que o nariz de Christine começa a sangrar, até aí tudo bem, mas ele repentinamente jorra do nariz da personagem e vai parar adivinha onde? Bem no terno do chefe da garota. Depois temos uma cena maravilhosa da velha medonha do filme mordendo (sem dentadura) a boca de Christine após ter espirrado alguns litros de catarro. O próprio diretor afirmou em uma entrevista que sua intenção ao criar o longa era "brincar com o gênero e remeter seu filme aos tempos antigos quando os filmes de terror geralmente eram trash do começo até o fim".
Eu saí do cinema sorrindo, logicamente o longa passou bem longe de ser uma grande produção ou ao menos um bom filme, achei bem ruinzinho na verdade, mas foi exatamente aquilo que podemos chamar de guilty pleasure, um filme ruim-bom, certamente um dos únicos filmes de terror que eu (não vi, é lógico) mas ouvi falar que misturava comédia e muita tiração de sarro com um terror trash temperado com sustos e audios assustadores que nós fazem tampar os olhos para não ter que encarar a tela.
Nota Final: 7,5.
domingo, 16 de agosto de 2009
To be a writer.
sábado, 15 de agosto de 2009
Maybe someday you'll need me.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
The Dreamers.
-x-
Bertolucci provavelmente pretendia provocar certo impacto e chocar a população quando, no Festival de Cannes de 2003, exibiu pela primeira vez seu novo longa: The Dreamers.
Se conseguiu? Certamente... Seu filme logo virou motivo de falatório e de inúmeras discussões cujo ápice era questionar a necessidade de tantas cenas de sexo, incesto e nudez.
Estamos falando de Paris em 1968, um cenário político apurado, protestantes nas ruas, população dividida e gritos do tipo "Seus porcos facistas" em cada esquina. Esse é o cenário que Bertolucci escolheu para The Dreamers. A história se passa completamente focada na história de três personagens: Matthew, um estudante intercambista, e os gêmeos Theo e Isabelle. O que de início une os três é a paixão pelo cinema. Os três rapidamente se aproximam e Matthew vai passar um tempo na casa do casal de gêmeos enquanto seus pais estão fora por um mês, ao chegar lá Matthew descobre uma história de amor que ronda os irmãos e junto com eles descobre uma nova visão da vida, do sexo e do amor.
Os personagens são incrivelmente interessantes.
Matthew, a princípio um misto de inocência e medo que aos poucos foi absorvendo aspectos de sua atual realidade e os adequando a suas idéias. Sempre lembrando Theo que achar não é o suficiente, que é preciso agir. Mais do que tudo: O amor.
O que eu mais gostei no filme inteiro foi o modo como o diretor mesclou pedaços de películas do cinema antigo com seu longa, relacionando as duas cenas sempre de forma memorável. Esse é praticamente o único aspecto que nos remete novamente ao início "amantes do cinema" que o filme tem, não deixando que ele se perca totalmente na história que evolui entre os três jovens. Não posso também esquecer de citar que o filme ainda conta com uma boa trilha sonora banhada por rock clássico.
Só para finalizar, The Dreamers é certamente um filme sobre o desejo, o amor e, mais do que tudo, sobre os sonhos, como bem indica o título.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
The Man Who Cried.
Rússia, 1926. A pequena Suzie é deixada por seu pai que parte para a América (nome comumente empregado aos Estados Unidos) em busca de trabalho e, consequentemente, sucesso financeiro. Algumas semanas depois a avó da garota a embarca em uma carroça cheia de imigrantes que pretendem alcançar a América ao saber que a pequena aldeia onde moram seria futuramente incendiada. E é assim que Suzie parte... Sem ninguém, nem nada mais do que uma fotografia de seu pai que mantém guardada junto ao corpo e uma moeda de ouro. E é assim também que desembarca em Londres, onde é adotada por uma família e onde descobre seu talento para com a música. E é com esse talento que a garota consegue chegar à França, onde conhece Lola uma mulher mais velha e determinada a alcançar tudo o que mais deseja: Um bom homem, uma boa vida e muito dinheiro. Esse desejo move Lola a se envolver com Dante, o maior e mais rico cantor de ópera da cidade, homem tão sensível quanto arrogante. Ao passo que Lola vive em festas da alta sociedade vestida com caros vestidos e invejáveis jóias, Suzie conhece o cigano César, que conquista a tímida garota. Ambos casais parecem viver felizes, cada um em seu respectivo mundo até que a Alemanha invade a Polônia e a Segunda Guerra Mundial tem início, mas será que uma guerra conseguirá destruir um desejo, ou até a sede pelo amor verdadeiro?
A diretora Sally Potter escolheu realmente um grande elenco que conta com Johnny Depp, Christina Ricci e Cate Blanchett, todas as atuações do filme são dignas de um prêmio e certamente exigiram muito de seus atores por ser um filme que trabalha muito mais com emoções e gestos do que com palavras. Suzie é uma garota tão calma quanto tímida e sua intérprete Christina Ricci consegue demonstrar ambas características presentes na garota mesclando-as com o jeito meigo - e algumas vezes até ingênuo - que dá para a personagem. Johnny Depp também está incrível, apesar de interpretar um homem reservado, de poucas palavras.
Por mais que The Man Who Cried tenha sido um filme digno de incríveis atuações, o que mais me impressionou foi a fotografia. As tomadas da Rússia, Londres, Paris... Ambos países retratados nos anos 40, realmente incrível. Também gostei bastante do modo como a diretora retratou com sutileza o modo de viver do povo cigano, as músicas, o jeito com o qual travam um ao outro, chamando cada integrante da tribo de "irmão" ou "filho", quando estes eram crianças.
O amor entre Suzie e César é realmente digno de um filme, os dois mal trocaram dez palavras e já se amavam perdidamente, à ponto de Suzie sussurar para César em um dos momentos finais do filme "You're all I have". É um amor utópico, o sentimento que temos ao observar o casal é que eles certamente se identificam internamente, que suas almas estão presas uma a outra, pois uma relação como a que eles compartilhavam certamente não pode ser adquirida assim: Da noite para o dia.
Mas apesar desse detalhe, The Man Who Cried é um belo romance... Surpreendente, assistam!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Private Resort.
O filme conta com Johnny Depp e Rob Morrow (ele fez também The Bucket List), mas fora os dois eu nunca tinha ouvido falar em mais ninguém do elenco... Mesmo assim achei o filme engraçado, sem precisar deixar em evidência a cada segundo que apelava para um tipo de humor xulo, pelo contrário, o filme não conta com nenhum personagem reconhecidamente "retardado", mas sim com personagens que nos remetem a pessoas normais, tudo isso com bastante humor, é claro. Existem sim algumas piadinhas bestas e excessos de humor nonsense em algumas cenas como na cena em que está acontecendo uma convenção gastronômica em um dos salões do hotel e os personagens em meio a uma perseguição acabam indo parar lá, até aí tudo bem, mas um dos personagens corria de outro atirando no primeiro com uma metralhadora e após ter levado cinco tiros nas costas (todos enfatizados por um efeito especial bem anos 80 que imitava uma espécie de fogo laranja envolvendo a bala) ainda continuou correndo em cima de um dos banquetes da convenção. Meio sem comentários, não achei engraçado.
Por ser um longa lançado em 1985 não conta com muitos truques de computador, efeitos especiais e essa coisa toda que agora maqueia boa parte dos atores nos filmes - principalmente de comédia e ação - atuais, e isso foi por acaso o que eu mais gostei. Consegui ver pessoas fazendo (ou tentando fazer, at least) humor de verdade, sem a ajuda de computadores e suas habilidosas artimanhas. Os personagens realmente tinham que ser engraçados e fazer boa parte do trabalho sozinhos, não haveria muitos meios de consertar um humor vagabundo depois.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
(...) And I love you!
Meta: Ver todos os filmes com o Johnny Depp.
Como primeira meta cinematográfia pretendo assistir todos os filmes que contem com o Johnny Depp no elenco, sem seguir a ordem cronológica ou ordem de listagem nem nada, apenas assistir todos.
2009 - Inimigos Públicos
2008 - Sweeney Todd (Sweeney Todd)
2007 - Piratas do Caribe 3 - No fim do mundo
2006 - Piratas do Caribe 2 - O baú da morte
2005 - A noiva-cadáver (locução)
2005 - A fantástica fábrica de chocolate
2004 - Ils se marièret et eurent beaucoup d'enfants
2004 - The Rum diary
2004 - O libertino
2004 - Janela Secreta
2004 - Em busca da Terra do Nunca (Finding Neverland)
2003 - Piratas do Caribe - A maldição do Pérola Negra
2003 - Era uma vez no México
2002 - Nailed right in
2001 - Profissão de risco (Blow)
2001 - Do inferno
2000 - Chocolate
2000 - Porque choram os homens
2000 - Antes do anoitecer
1999 - A lenda do cavaleiro sem cabeça
1999 - Enigma do Espaço
1999 - O último Portal
1999 - The Source
1998 - Absolutamente Los Angeles
1998 - Medo e Delírio
1997 - O Bravo
1997 - Donnie Brasco
1996 - Cannes Man
1995 - Tempo Esgotado
1995 - Dead man
1995 - Don Juan deMarco
1994 - Ed Wood
1993 - Gilbert Grape - Aprendiz de Sonhador
1993 - Benny & Joon - Corações em conflito
1993 - Arizona dream - Um sonho americano
1991 - A hora do pesadelo 6 - Pesadelo final - A morte de Freddy
1990 - Edwards mãos-de-tesoura
1990 - Cry-baby
1986 - Platoon
1986 - Queimando-se lentamente
1985 - Férias do Barulho
1984 - A hora do Pesadelo
(PS: Vou colocando em negrito os filmes que já assisti, ou que assisti recentemente, portanto não reparem nas edições desse post!)
I still love you more than anyone else could.
Ontem foi o dia dos pais e eu escrevi uma cartinha ao meu pai, vou digitar o conteúdo e postar aqui:
- Não poderei escrever.
- Não poderá nem pensar em escrever.
- Quanto tempo?
- Não sei. Nove ou dez meses. Talvez mais, talvez menos. Sinto muito, sr. Martín.
Concordei e levantei. Minhas mãos tremiam e tinha falta de ar.
- Sr. Martín, compreendo que precisa de tempo para pensar em tudo o que estou dizendo, mas é importante que tomemos certas providências o quanto antes...
- Ainda não posso morrer, doutor. Ainda não. Tenho coisas a fazer. Depois terei a vida inteira para morrer.
(O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón, pg 77).
domingo, 9 de agosto de 2009
A inveja é a religião dos medíocres.
O Jogo do Anjo, Carlos Ruiz Zafón, pgs 18-19.
Comprei esse livro hoje e já estou - novamente - apaixonada pelas palavras de Zafón.
Eu amo...
Amo sair do colégio em uma sexta feira e ir para casa assistir filmes deitada no sofá sabendo que tenho algum programa a noite. Amo a vila madalena, mesmo quando não tem ninguém... Adoro o Ramones e acho o carinha de lá gente boa. Amo chocolate derretido, lajotinha e sorvete belga da haagen-dazs, nuggets com queijo e peru de natal, omelete com ketchup e o hamburger do Joaquin's. Amo viajar e sonhar que algum dia eu irei conhecer o mundo... Amo ouvir música enquanto imagino pedaços da minha vida que tenham a ver com a tal música. Amo quando o lastfm acerta e me indica bandas boas, gosto SEMPRE da música mais lenta da banda mais trash, da música mais agitada da banda mais suave e geralmente afirmo que ainda vou saber tocar algum instrumento, aliás, amo música no geral. Amo meu ipod e quando ele está carregado, amo receber uma mensagem de texto inesperada com uma notícia boa ou uma ligação de uma pessoa que eu gosto muito. Amo quando me chamam para sair, mesmo que seja um convite do tipo "Vamos sair um dia desses", isso significa que alguém quer me ver... Mesmo que no futuro, mas quer me ver. Amo desmascarar mentiras, por mais que às vezes me machuque com algumas delas, amo não ter lição de casa e amo rir. Gosto de achar coisas tristes engraçadas e vice-e-versa. Amo cinema, mas amo ainda mais cinema vazio, amo rever o mesmo filme duas vezes seguidas ou pagar um ingresso do cinema e assistir dois filmes. Não viveria uma semana sem um iced coffee do Starbucks e amo qualquer tipo de café e milk shake de chocolate (sem baunilha). Amo ir a shows e cantar junto com meus vocalistas favoritos as músicas que mais gosto, amo quando meus sonhos se realizam e gosto ainda mais quando sou eu que os realizo. Amo querer alguma coisa, por mais impossível que essa coisa seja, e tentar conseguí-la a cada segundo da minha vida, amo ter objetivos. Amo óculos wayfarer, até os sem lente, amo pasta de dente de menta e fio dental de criança. Amo xarope para tosse com sabor e tylenol quando estou com febre... Adoro ficar doente e receber cuidados especiais, amo aprender alguma coisa no colégio que eu ache que vá usar algum dia, amo olhos claros e camisa xadrez, amo all star velho e nike dunk novo. Amo calça colorida e calça jeans velha. Amo ter um sonho e saber que estou cada dia mais próxima de realizá-lo, amo deixar as pessoas curiosas e andar de bicicleta. Amo fotografia, minha câmera e quando as pessoas elogiam as minhas fotos, amo meu flickr e odeio quando meu computador demora para carregar as fotos nele. Amo dias ensolarados e frios, amo mergulhar no mar e sair correndo para me secar depois, amo festas e bares de hotel. Amo laranja e roxo, bala nerds e qualquer chiclete de menta que me arranjarem, amo leggings brilhantes e quando uma roupa nova que eu compro fica boa no meu corpo. Amo fotografias em preto e branco, lomografia e polaroid. Amo Londres, Barcelona e Paris, sonho em conhecer a Califórnia e sou vidrada por THE OC. Amo corrigir os erros de português das pessoas e viajar com amigos, ou até apenas uma amiga. Amo falar abreviado fora do computador e quando digo algo e as pessoas me perguntam se eu sou maluca, adoro ter opiniões diferentes, ir contra o senso comum e ensinar coisas novas. Adoro inventar minhas próprias teorias e acreditar nelas, amo comprar vários livros e fazer uma fila de espera com eles, amo datas comemorativas e sou apaixonada pelo Natal. Adoro o segundo semestre do ano (apesar de ter o meu aniversário) e gosto quando as pessoas lembram de mim por qualquer razão inútil, amo cartões postais estrangeiros e gringos loiros no Brasil. Amo o inverno e quando tudo parece ser possível, adoro sentir que algum lugar é pequeno demais para mim e brincar de STOP com quem não gosta de roubar. Amo conversar sozinha com pessoas que eu nunca tinha visto antes e descobrir interesses comuns com ela. Amo olhar para o relógio e ver horários do tipo "04:04". Amo quando quem eu quero que leia meu blog, lê, e amo ficar contando detalhes da minha vida no twitter. Amo tanta coisa e sei que vou amar quando lembrar de um milhão de itens que eu esqueci de escrever aqui também.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Eu odeio...
Odeio acordar muito cedo, ou tarde demais, odeio não saber que roupa vestir, que sapato usar, que cor pintar as unhas... Odeio a indecisão. Odeio saber que alguém mentiu para mim, odeio que me acusem de estar mentindo sendo que estou falando a verdade e odeio também quando me desafiam a fazer coisas que eu não quero. Odeio quando está muito calor e o sol faz minha cabeça praticamente pegar fogo, odeio sentir inveja, odeio ver crianças ou animais abandonados na rua, e odeio também quando pessoas vêm me pedir dinheiro no semáforo. Odeio não saber o que dizer para essas pessoas, e também odeio quando dão dinheiro à elas, mas não sei porque. Odeio me sentir triste, comer demais, passar fome, sentir frio e não ter com o que me agasalhar. Odeio quando o cachorro do vizinho late muito alto quando estou tentando dormir ou quando a vizinha grita com o marido. Odeio brigar... Brigas em geral. Odeio gente fútil, roupas úmidas, feijãoe quando a conexão da minha internet cái. Odeio não poder sair, ir mal no colégio ou não saber resolver alguma equação matemática. Odeio geometria, ficar com medo no escuro e não ter ninguém para me tranquilizar, odeio ficar nervosa. Odeio não saber falar todas as línguas do mundo e não ter nascido na Europa, odeio ler livros com finais ruins ou filmes sem trilha sonora. Odeio alguns monumentos históricos e quem concorda com tudo o que eu digo. Odeio não ter um namorado incrível e também odeio a inveja.
Odeio quando meu computador trava, quando uma caneta colorida minha acaba ou quando passo vontade de tomar Starbucks. Odeio quando uma festa é ruim ou quando meus pais ficam no meu pé, odeio algumas pessoas e a novela das 7. Odeio não ter paciência com quem eu amo, não dar ao meu cachorro a devida atenção que ele merece e quando o blogspot não salva meus posts. Odeio não ter tempo para fazer tudo o que tenho que fazer em um dia e odeio lição de casa. Odeio a distância. Odeio o medo. Odeio a opressão. Odeio quando os ingressos para o filme que quero ver no cinema acabam, odeio música brega e odeio funk. Odeio ver algum amigo triste e não saber como ajudar, odeio ficar triste e não ser ajudada... Odeio o fato de meus pais brigarem bastante, de algumas questões nunca se acertarem e de o banco fechar cedo. Odeio tudo o que não é 24 horas e a fome que eu fico de madrugada, odeio acordar com cólica ou depois de ter um pesadelo horrível. Odeio quando não lembro de um sonho legal ou quando não tem miojo no armário da cozinha. Odeio quebrar copos e pratos, rasgar calças legging ou quando pisam no meu pé na rua. Odeio gente mal educada e quem não pede desculpa quando está errado. Odeio quando colocam pouco chantilly no meu frappuccino, odeio encontrar uma blusa linda e esta não servir em mim, odeio perder as coisas. Odeio quem me machuca ou quebra meu coração, odeio não poder escrever minha própria história ou ser dona do destino. Odeio quando me substimam, quando o céu está sem nenhuma nuvem, ou com muitas delas. Odeio não fazer o que eu quero, na hora que eu quero, do jeito que eu quero. Odeio só ter insipiração para escrever a noite, odeio não acompanhar a novela das 8 e o fato do Big Brother só ser exibido no começo do ano, odeio também brigas de ano novo.
Odeio cor-de-burro-quando-foge, quando meu lápis quebra a ponta ou quando eu esqueço uma idéia, odeio as namoradas dos caras mais bonitos que eu conheço e odeio o fato de eles não saberem que eu existo. Odeio não pensar antes de falar, falar demais ou não falar o que quero. Odeio pensamentos do tipo "Droga, eu poderia ter dito...", odeio palhaços e pipoca queimada. Odeio comida de festa junina e perder amizades, quando meu celular fica sem sinal e eu preciso falar com alguém ou passar as sextas a noite em casa. Odeio saber que não gostam de mim, ser desprezada por qualquer pessoa ou não ser convidada para uma festa legal. Odeio quando meus pedidos do restaurante demoram demais para chegar e odeio filas. Odeio não ter tudo o que eu quero, ter que trabalhar para ter as coisas e não viver em um conto de fadas. Odeio não conhecer certas pessoas, o fato de que nunca irei em alguns shows de rock simplesmente por a banda não existir mais, odeio também ser amassada em grades de shows. Odeio ver e não ser vista, falar e não ser ouvida ou simplesmente ouvir algo que ninguém falou... Odeio quando falam comigo e eu não entendo, quando algum eletrônico da minha casa dá problema ou quando falho em algo que trabalhei muito para. Odeio muitas coisas...
E odeio odiar.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Tive um dia improdutivo.
Ontem eu dormi muito tarde, agora sendo mais clara: às seis horas da manhã, o que não é algo que eu costumo fazer sempre, mas como eu voltei meio tarde de um festa e ainda estava acordada, resolvi ficar mais um tempo no computador, aí acabei me interessando por uma porção de coisas e até terminar de fazer tudo o que eu queria o tempo foi passando, passando... Até que eu me toquei que deveria ir dormir. Hoje de manhã acabei acordando praticamente às quatro da tarde com minha mãe brigando comigo e dizendo que isso não era hora de se acordar, que eu deveria começar a ir me acostumando com as aulas que estão para voltar. Aulas que estão para voltar? Risos. Logo que acordei e entrei no computador fiquei sabendo que minhas aulas só voltarão no dia 17, e ainda é meio provável que eles adiem AINDA mais. Incrível, né? Agora isso soa bem... Mas no final do ano eu praticamente não terei férias, aí vou me arrepender de ter ficado torcendo para que minhas aulas
Lá por umas cinco horas eu resolvi almoçar, como não tinha tomado café da manhã já estava ficando com fome, aí logo depois meu pai me ligou perguntando se eu não gostaria de fazer alguma coisa com ele depois que o mesmo saísse do trabalho, e eu aceitei. Então ele foi me buscar em casa umas oito horas, eu dei uma passada no Starbucks da Alameda Lorena que é do lado da casa dele e comprei um Frappuccino dark moccha delicioso, estou cogitando a hipótese de estar viciada em Starbucks Coffee, risos. Então viemos aqui para casa e ficamos conversando um pouco, agora ele já foi dormir, mas eu adoro quando consigo manter momentos legais com meu pai, sem tocar em assuntos chatos ou até brigar por coisas bestas, enfim, como acordei super tarde hoje eu provavelmente ficarei aqui no computador até tarde... Mesmo tendo que acordar meio cedo amanhã para um encontro das garotas da Galera Capricho na livraria cultura do conjunto nacional e ainda tendo uma festa a noite! Vai ser um dia cheio e cansativo, eu deveria tentar dormir, mas sei que não iria conseguir se tentasse agora, então vou ficar por aqui até perceber que está ficando muito tarde e aí irei me deitar, talvez ler um pouco, algo assim...
Bom, antes de finalizar o post quero indicar uma banda muito legal (para quem ainda não ouviu, é claro): Bright Eyes. Mais tarde talvez eu faça um post sobre a banda e indique as músicas mais legais, clipes, entre outros, mas por enquanto é isso.
Até amanhã se eu tiver tempo de postar.
Goodbye.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
But I guess I'll have to settle for a for a few brief moments.
Back than when we used to be the lovers, everything seemed different, the flowers the guy usually gives to the girl was pretty more odoriferous, the kisses in the middle of the street seemed ''ok'', but now sometimes they're just...A little bit disgusting, if you know what I mean.
I've never been the kind of people who abominates love, or say "I'll never love anyone, I'm not the lover type", I'm just the kind of person who thinks "love is just an excuse to get hurt", will you say to me that's a lie? Because if you will, get known that I won't believe you.
Even if your valentine seems just like the most beautiful and fucking perfecct valentine of the whole world, I bet it will take just some weeks, months or years (if you're a lucky one) for you to get hurt.
Getting hurt it's like a consequence of loving, and I do know that in my life I'll love again, and I'll also get hurt again, and it will run just like a vicious cycle.. Loving, getting hurt, loving, hurting, getting hurt, loving, loving a bit more, getting hurt... And there it goes.
But the worst part of all is knowing that I believed in love, that I was kinda a lover, and than I just realized that love's not worth it......Or maybe I just realized or I had to realize that you're not worth it, that you're not the fucking right one.
I know that someday I'll find MY one, you know, the perfect puzzle piece, the one that will completes me to death and all this romantic stuff, but by now it just seems like I've lost the one I had, maybe my fault, maybe yours... I bet it's yours, I at least ain't avoiding you and making you feel like a completly fool in this bad situation.
Well, I just had to write this, maybe now I feel better... And deep inside I would love you to read this words, I would love that you realized what you've done, the way you hurted me and made me think that love's just some fucking crap mankind invented to sell box of chocolates on valentine's day!
I'm sure gonna believe in love again, and you'll see it: It will be with someone much better than you.
"But I believe that lovers should be chained together
Thrown into the ocean in the worst of weather
Left there to drown
Left there to drown in their innocence".
Song: A perfect Sonnet, Bright Eyes.
domingo, 2 de agosto de 2009
Der Baader Meinhof Komplex.
Hoje fui ao cinema com uma amiga e assistimos ao filme Der Baader Meinhof Komplex, que resenho agora:
Eu particularmente achei o filme incrível, independentemente de ser um filme longo que conta - talvez - com cenas até repetitivas, que mostram as mesmas pessoas fazendo as mesmas coisas.
É bem o tipo de filme que você assiste e fica pensando "Nossa, o filme teria sido tão bom quanto se tivesse tal (ou até tais) cenas cortadas".
O mais legal foi que o diretor trabalhou com uma linha historiográfica e foi apresentando fatos que aconteceram cronologicamente, de acordo com o passar do tempo no filme no mundo atual e que de certa forma influenciavam nas decisões tomadas pelo grupo ou até no movimento histórico que eles presenciavam, etc.
Achei também que o filme contesta um pouco as diferenças entre os alemães e os árabes, afinal, como assim eles colocam um grupo de alemãs nuas tomando sol em pleno campo de treinamento árabe?! Não sei se o diretor pretendia, com isso trabalhar a ironia pouco presente no filme até então ou se foi simplesmente um erro de script, brincadeirinha, eu peguei a alma do negócio.
Não pude deixar de notar, após ler um pouco sobre o filme, que a palavra "Komplex" presente no título pode significar tanto "questão" quanto "grupo", o fato dessa palavra ambígua estar empregada no título me faz pensar que o filme não tem como principal objetivo discutir o grupo Der Baader, mas sim a questão do grupo, ou seja: Seus pensamentos, táticas, práticas, etc. E é isso que acontece em praticamente todo o filme, podemos conhecer os dois lados: A polícia que lida com o terrorismo do grupo e a população que sofre injustamente (em alguns casos, I mean) e ao mesmo tempo a opressão dos militares, os interesses aceitos popularmente que o grupo defende e o que eles pretendem alcançar usando, apenas, os meios errados.
Bom, é isso. O filme está nos cinemas e eu indico que todos o assistam para poderem ou contestar minha opinião ou ir de acordo com ela! E mais tarde eu faço o post sobre o filme Entre les Murs que assisti ontem.