sexta-feira, 31 de julho de 2009
The Shining.
É provável de que eu tenha gostado tanto assim da obra pois é um filme de horror - em alguns momentos até contando com cenas trash - no qual conseguimos rir! Achei a atuação de Jack Nicholson, no papel de Jack Torrance brilhante, ele foi realmente o ator perfeito para ilustrar um personagem sombrio, irônico e ao mesmo tempo engraçado. Sua cena no bar foi em minha opinião a melhor do filme todo, ao mesmo tempo que senti medo, tive que prender o riso em minha garganta para não parecer uma boba rindo de um filme de terror.
Em compensação a esposa de Jack entrou para a minha lista dos personagens certamente mais chatos do cinema, que mulherzinha irritante. Quando fui procurar ler mais sobre "O Iluminado" descobri que a atriz Shelley Duvall só faltou apanhar do diretor Stanley Kubrick e que em uma das cenas em que aparecia ao lado do marido desagradou tanto o diretor que foi obrigada a gravar a cena novamente mais de 100 vezes. Acho que não fui a única a torcer - mesmo que lá no fundinho - que ela fosse morta pelo marido!
Danny Lloyd, no papel do fofíssimo e atormentado Danny Torrence foi o segundo destaque do filme. O garotinho era como um medium, sensitivo, e o ator conseguiu deixar bem evidente em diversos momentos do longa a sensibilidade mesclada da frieza do personagem, que não tremia na base quando tinha alguma de suas assustadoras visões ou passava por situações agônicas como correr do pai em um gigante labirinto.
Não tenho mais muito o que falar, ou no caso elogiar sobre o filme. Só que foi um dos melhores filmes de horror (chegando a competir fortemente até em outros gêneros) que eu assisti e, na falta de elogios, digo que o filme foi simplesmente iluminado.
The Edukators & Almost Famous.
Bom... Como eu tinha prometido no último post escreveria as resenhas e os comentários dos filmes que eu assisti nesses últimos dias hoje, então vamos lá.
O filme trata basicamente de revoluções sociais, mas o mais legal é que a política não está estampada em cada minuto da história. Ela está presente o tempo todo porém camuflada pelos conflitos e discussões dos jovens. Os jovens anarquistas conseguem nos surpreender com suas atitudes perante a sociedade atual onde achávamos que tudo já havia sido feito algum dia e que todos os tipos de pensamento já haviam sido expostos e suas práticas exercidas.
Quando o fanático por Rock'nRoll William Miller consegue um emprego na consagrada revista Rolling Stone para escrever uma matéria sobre a primeira turnê da banda Stillwater pelos EUA acaba embarcando com os integrantes da banda e a misteriosa groupie Penny Lane em uma incrível aventura semeada por muito rock, diversão e - infelizmente - envolvimento com os caras, mas vamos lá... Quem foi que disse que um jornalista não pode se envolver com a banda sobre a qual está escrevendo?
Eu me apaixonei por Penny Lane, a misteriosa groupie que hesita para revelar seu nome verdadeiro e se envolve com Russell (vulgo o cara mais gato da banda). Seu envolvimento com Russell não parece ter sido, em momento algum, apenas brincadeira para Penny Lane. Por mais que a garota tenha dito (e agora está na hora de eu fazer aqui o memorável quote): "I always tell the girls, never take it seriously, if ya never take it seriosuly, ya never get hurt, ya never get hurt, ya always have fun, and if you ever get lonely, just go to the record store and visit your friends." Ela pareceu levar a sério o romance com o cara, tanto que as consequências do fora que tomou dele em certo momento do filme foram catastróficas para a garota que acabou quase morrendo de overdose de um remédio.
Adorei também a cena em que o famoso Russell Hammond foge com William para uma misteriosa festa cheia de "pessoas normais" em uma das cidades pelas quais passa em turnê e após beber algumas (muitas) garrafas de cerveja declara em cima de um dos telhados da casa: And you can tell Rolling Stone magazine that my last words were... I'm on drugs!
Então William o interrompe dizendo que eles deveriam trabalhar suas últimas palavras e o cara responde: I got it, I got it. Last words - I dig music.
Acho esse diálogo genial, e a cena também pois explora de forma sutil o quanto um rockstar às vezes precisa de ar, e muitos não entendem que talvez por essa única razão eles apelem tanto as drogas e ao álcool às vezes.
Eu realmente teria ainda MUITO para falar sobre esse filme, mas como eu estou caindo de sono acho que vou me limitar a elogiar a atuação de Kate Hudson que foi certamente o destaque do filme e prometer para vocês que amanhã eu posto uma crítica com comentários bem legais sobre o filme "O Iluminado", que era o terceiro filme que eu deveria escrever sobre nesse post.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
And so maybe next time I won't believe you...
Aliás, tá aí uma coisa permanente. Isso é, para os que não acreditam em vida após a morte. Até isso se questiona... Ao menos existe algum questionamento a respeito e é só isso que faz a morte passível de não se algo permanente e salva minha hipótese de nothing's permanent.
Não posso dizer que foram só mentiras porque foi sempre tão verdadeiro. Sabe aquela pessoa que você pensa e logo vêm a sua cabeça sinceridade, zelo, proteção... Um refúgio, sabe? Uma pessoa de fora, uma pessoa imparcial com quem eu poderia conversar e confiar cada detalhezinho da minha vida. Alguém mais velho e mais experiente, alguém que fosse me dar conselhos muito provavelmente sem medo de me machucar... Mas machucou.
Talvez tudo o que você tivesse de bom para oferecer já tenha sido oferecido, afinal agora você passou a agir como se todas suas qualidades tivessem se tornado defeitos, todos aqueles defeitos que eu nunca vi em você...Why have you changed this way?
Todas as promessas foram quebradas, é, você costumava dizer que jamais faria isso que acabou de fazer. Me dava certeza a cada palavra que dizia de que isso nunca aconteceria, mas aconteceu não é? E enquanto escrevo seu nome em um papel e coloco fogo eu penso... Por que eu acreditei em você?
Você me deu a certeza de só posso confiar mesmo em meu pai e em minha mãe.
(Assisti três filmes ótimos esses dias, amanhã faço um post resenhando).
domingo, 26 de julho de 2009
And it's a sad picture.
Fight for what we've worked for all these years
And the battle was long, it's the fight of our lives
But we'll stand up champions tonight"
A letra de música que colei no começo do post é um trecho da música Change da Taylor Swift, e agora vou colocar aqui também a crônica que eu escrevi baseada na letra dessa música (do tipo de coisa que eu escrevo pra mim, hahaha) :
(É praticamente impossível para mim escrever um resumo e uma crítica de um filme sem ter que controlar a vontade de contar cada detalhe e o final do longa! Vou me controlar...)
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Nick & Norah's Infinite Playlist / The Proposal
Achei o filme muito bom, mas fica evidente em diversos momentos que o longa é - se não um clone - inspirado no filme Juno que bombou o cenário indie do cinema americano em 2007. Até o ator Michael Cera está presente em Nick & Norah e praticamente com as mesmas características de Blake, o namoradinho da Juno. Além disso os personagens são descolados, há muita música presente, diálogos espirituosos, só o que falta são as músicas estreladas pelos atores, apesar de Nick ter uma banda Norah não apresenta talentos musicais. Agora vamos as diferenças de Juno e Nick & Norah's infinite playlist. Juno trata de temas como a gravidez na adolescência, o amadurecimento dos adolescentes, e etc, já Nick & Norah's trata mais da questão dos sentimentos jovens, como um primeiro amor verdadeiro, a decepção de um término, a amizade verdadeira, etc. Eu achei apenas que falta um pouco de realidade aos dramas que o filme quer tratar, em nenhum momento ocorreu uma conversa entre Nick e Tris após o término do namoro nem nada do tipo, mas a parte os defeitos do filme eu indico que todos o assistam, é muito bom e na certa um filminho leve para aqueles dias que você não quer nada muito pesado ou inteligente.
É isso, espero que tenham gostado do post... E ah, que assistam os filmes também.
domingo, 19 de julho de 2009
Don't you worry about the distance.
E o que fazer quando a vontade de ficar junto ultrapassa qualquer barreira que a distância tente impor? Quando o sentimento é mais forte do que a dor de caminhar 700 quilômetros de joelhos em uma estrada asfaltada... Quando mesmo estando perto, praticamente na mesma cidade, você ainda está tão longe como se estivesse em outro país.
Nada nem ninguém parecem querer colaborar, tudo o que você vê pelo caminho são pedras que te fazem tropeçar sempre, obstáculos que você não consegue ultrapassar e a distância que vai ficando cada vez maior. Nunca fui de ligar muito para isso....Até agora.
Como esse texto não escrevo para mim e nem para todos, mas sim para alguém em especial não vejo necessidade de explicar a situação, simplesmente explicar o que eu sinto...
Você sabe que não importa o quão longe nós dois estivermos, eu sempre estarei aqui... Eu sempre darei meu jeitinho de estar perto de ti, sempre farei de tudo para diminuir a distância entre nós e tentarei aprender, também, a viver com isso. Viver sabendo que você está longe e que as coisas simplesmente são assim.. Que nós dois teremos sempre nossos amores, nossos amigos ou até nossos namorados (as, no seu caso os dois, brincadeira, amor!) mas o que a gente sente um pelo outro sempre estará aqui, independentemente disso tudo, independente de qualquer pessoa. Sei que não estamos juntos e que não temos nenhum vínculo se não o emocional, mas tem dias que eu simplesmente preciso muito de você, mesmo tendo tanta gente ao meu lado, mesmo tendo todos os amigos que podem vir até aqui e me fazer feliz com um sorriso. Tem dias que eu realizo que todas essas pessoas são, logicamente, essenciais para mim mas que está faltando algo: Você. Pode perceber que eu praticamente não passo nem um dia sem falar contigo, mesmo que seja só um recado dizendo que sinto sua falta, ou qualquer outra coisa...
Posso te zoar, posso rir de você, posso te dizer coisas que eu sei que não são verdade, mas só faço isso porque eu te amo e tenho intimidade o suficiente contigo para fazer todas essas brincadeiras... E me desculpe também se às vezes falo coisas que possam te machucar, ou até te deixar em dúvida de algum sentimento meu por ti. Escrevo isso, em parte, para deixar bem claro que eu te amo, que eu te amo de verdade... Não preciso ficar repetindo isso o tempo todo para ti, o sentimento existe e estará aqui sempre, mesmo que você suma da minha vida, mesmo que você se magoe comigo ou me faça te odiar, eu nunca poderei negar que por um grande tempo da minha vida eu te amei muito! E não é um amor normal, um amor de amigos, um amor de namorados, ou quaqluer outro amor que exista no mundo, é um amor que só a gente entende, que ninguém explica. É algo que dispensa nome ou descrição, algo que ainda não tem nome, é tão diferente... E eu te amo desse jeito, te amo de vários jeitos, enfim, eu te amo.
Tenho ciúmes de você e muitas vezes chego até a brigar com as pessoas por causa disso... Sei que é infantil, mas é um sentimento que vive comigo e que eu não sei mandar embora, eu mudo contigo quando sei que algo desse tipo está acontecendo, apesar da culpa não ser sua. Me desculpe por isso também, eu tento me controlar... Sei que você não é meu e que não posso te afastar do mundo, ou das pessoas porque assim eu me sentiria melhor. Por mais que seja té legal te imaginar dentro de um ovo vivendo em minha função, não é algo que eu pretenda colocar em prática.
Só para terminar: Você é uma das pessoas mais encantadoras que eu já conheci. Você é inteligente, mas sabe controlar sua inteligencia deixando-a, muitas vezes, inocente! E isso é uma das coisas que eu mais gosto em ti, às vezes você sabe muito sobre alguma coisa mas simplesmente não demonstra isso, sabe que eu estou brava contigo por tal razão mas veste o desentendido e me faz dizer com minhas palavras a razão disso, só para poder ouvir, talvez... Além disso você é atencioso comigo e essa talvez seja a razão de eu ter tanto ciúmes de você, por ter sua atenção eu quero que fique atento à mim cada vez mais... E mais... O que é ruim, e eu sei disso.
É isso... Só para terminar:
"A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande"
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Be carful what you wish because you just might get it!!
Hoje fez um dia (não lindo) mas quite ensolarado em Florianópolis, que delícia! Fiz tudo o que eu pretendia fazer e agora estou realmente bem mais feliz do que estava ontem quando escrevi o post!
Daqui a pouco eu posto uma crônica que escrevi, esse post é só para constar que tudo deu certo para mim!
Not the way I've planed.
O problema é: Por que as coisas não saem do jeito que eu planejei? Ficar uma semana aqui, ir para São Paulo, fazer o que eu tenho que fazer lá e pronto. Por que o compromisso surgiu bem no domingo? Por que o compromisso é algo que eu queira fazer e não alguma coisinha dispensável que eu resolvo depois?
O pior dos problemas é quando não podemos resolvê-los nem se tentarmos.
Não posso mudar um compromisso que acontecerá não por minha causa, mas por outras pessoas também, e que se eu não for, ainda terá gente que irá? Por que não posso adiar a chuva por dois dias até eu estar em São Paulo?
(A autora desse blog ainda está aprendendo a lidar com suas frustrações)
sábado, 11 de julho de 2009
That boy just can't be real.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Californication.
As ondas batiam forte na costa, inundando a areia e saudando o sol recém-posto com sua leveza espontânea e seu brilho ofuscante. O lugar onde estava sentada permitia-me que molhasse meus pés na fina camada de água salgada que residia em um buraco feito - provavelmente - por crianças na areia. Meus olhos encaravam o mar e de certo modo estavam dispostos a esperar as estrelas que em breve viriam. Três silhuetas borravam o poente com suas sombras caricatas, as nuvens que agora começavam a se sobressair no céu pareciam ser restígios de seus pensamentos. O que pensavam? A vontade de desvendar suas mentes só não era maior do que a vontade de desvendar a Califórnia.
(Eu espero que dê tudo certo...)
Song: Californication - Red Hot Chili Peppers.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Take This To Heart...
Love is the answer at least for most of the questions in my heart: Why are we here? And where do we go? And how come it’s so hard? It’s not always easy and sometimes life can be deceiving, I’ll tell you one thing: it’s always better when we’re together.